As coisas que tenho no meu lar dão forma singular para o espaço. Sem elas é só o geometrismo frio de um apartamento padrão. A gente vai guardando tudo e tudo fica encaixotado pra levar com a gente e abrir em momento oportuno. Enquanto quebram algumas coisas, outras tantas aparecem e se descobre quanta coisa de nada mais nos servem. Todo dia é uma despedida vai ficando um saudosismo de uma vida que passou por ali e que vai ficando esquecida. Até que, enfim, o novo! A nova morada, algumas coisas iguais, a mesma vida...