Consumidor. Não há palavra mais exata. Ao consumir, ele consome a própria dor que é a dor da existência e que sempre retorna para ser satisfeita por um novo consumo. Mas essa dor é interminável, infinita, implacável. O consumo só pode aplacá-la por um instante apenas. A satisfação do consumo é fugaz. É preciso fazer dessa dor uma companheira e se satisfazer pela contemplação da beleza da existência, independente do consumo.
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