A sanidade é um delírio. É natural do pensamento racional querer organizar, separar, normalizar tudo. Tenta-se por diversos meios. O fracasso é a regra geral. Pois vive-se entre um e outro, a sanidade e a insanidade. É uma condição inescapável. A loucura de cada ser humano constitui seu caráter. Se ela será tolerável para nós é só uma possibilidade. Mas é, certamente, o que dá a cada um de nós uma identidade singular, única.
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